quarta-feira, 31 de julho de 2013

17:30 18:00

O relógio do meu cerne possui agora sempre há mesma hora
Possui a eterna dor de quando você ia embora
Maldita hora que não pode voltar
Maldita hora que não quer passar

Hora que agora se levanta quando o sol desperta
Hora que não me liberta
Monopoliza-me com a monotonia do seu som,
Vazio estou por dentro como o vento que não pode soprar
Vazio estou por completo como Romeu sem ter o que amar

Agora o que me resta é lembrar
Lembrança que me faz palpitar

Ainda lembro-me de quando éramos como loki sobre a densa fumaça
De quando íamos fundo sem se importar com a desgraça
De tuas frases desfilando sobre as linhas,
De tua voz que de longe vinha, vinha e me fazia pensar
pensava no infinito e esquecia de chorar 
Mas isto nem mesmo a distancia ou o “velho senhor” pode mudar
Não pode nem mesmo da historia apagar

Nossos risos ainda são como devem ser,
Risos mudos rindo de nossos próprios risos
Risos muitas vezes maiores que nossos próprios sorrisos

Nenhum comentário:

Postar um comentário