A falta se sente na boa noite
Antes de a espessa nuvem baixar
E os velhos olhos cerrarem
A falta se sente na boa noite
Antes de o cerne deitar
E as lágrimas se despedirem ao além
Oh mas a maior ilusão se cria iludida
É como um devaneio devaneando,
Mergulhando para um túnel que não sabemos onde vai dar
E assim cresce sobre o peito da criança uma chaga,
Uma nódoa de infindos nomes,
E como uma mariposa que quer se elevar ao sol
Busca-a apenas o que outros não são capazes de alcançar
domingo, 22 de maio de 2016
O apreço
O apreço pelo teu dia
Possui certa magia
Que mereço a punição por esquecer
Perdoe este velho outono
Pois as folhas que o cercam
Secaram antes de nascer
O ópio se tornou orvalho nas areias de cada dia
Onde estás alegria?
...tu que me foi mel na noite do derradeiro dia
Ainda ouço a onda primitiva
Movendo-se como a natureza sensitiva
Por entre espelhos da memória retentiva
Assinar:
Postagens (Atom)