sábado, 22 de outubro de 2011

A mocidade

A mocidade em tua escola
E no céu a linda aurora
Que transforma está minha prisão
Em um inferno de desilusão

Oh mona lisa como te agradeço
Mesmo tu não sabendo o endereço
Sob minha mente tu vem repousar
Acordo te amando e durmo só para com você poder sonhar

Tão cercada de olhares e mesmo hoje
Os dragões estando em seus lares
Os rugidos posso ouvir
E a lagrima que nesta manha caiu sobre o falso poeta
Ainda irá de levantar
Tão quente quanto o teu olhar
Que ao fitar o que não vive
Ainda o faz querer amar!

Rainha de espada

Não vejo mais tua face em minha mente
Mais ainda sei que es tu
Rainha de espada em um castelo de copas
Flor de lotos flamejante pela estrada se desdobra
Deusa grega negando teu reflexo
E neste mundo sem nexos, o que somos nós
Quase dez e meia e não vejo a tua sombra
Por onde andaras?

Flor flutuante

As palavras que lhe nego a dizer
São como a tua ausente presença
Que sob a minha carência, ainda me deixa enamorado
Medo de te querer , e cada vez mais te querendo
E nesta roda gigante de sentimentos
Sou apenas um ou mais um que não sabe ou não pode brincar
Poeta dos lábios rachados e pensamentos espalhados por este céu
E querendo que um deles seja um véu e que mesmo tão distante você possa usar
Flor flutuante neste céu carregado
E a tua ausência sentada ao meu lado
Dando-me forças para essas palavras poder escrever
E na companhia deste sentimento para poder lhe dizer
Queria amar você

Cinderela

Parte novamente o pássaro sem asas
Para mais um vôo neste céu vermelho pintado a giz de cera
Tentando esquecer a Cinderela
Que mesmo com a face tão bela me nego a olhar
O teu sapato que sempre iluminou o jardim foi roubado
Por uma tribo de leões mal alimentados
Que perdidos pelos próprios passos
Já não sabem mais se são belas ou feras
E agora pergunto a te Cinderela
Quem es mais sábio?
Um pássaro sem asas ou uma tribo de leões loucos por pensar?!