Saudade do um tempo em que repousávamos na floresta dos
sonhos
Lar das borboletas que nos assistiam da janela de seus
casulos
Mão sobre uma face apaixonada
Que sempre se negava a render-se aos meus apegos
O teu beijo ainda
corre em meus lábios
O teu canto ainda está a soar
Os teus olhos ainda cortam meus pensamentos
E este me coração moribundo por te ainda está a palpitar
Desperto, e junto ao sol me perco em teus versos
Para só assim poder realmente descansar