terça-feira, 21 de outubro de 2014
Perdidos
Assim como os ratos, vejo seres farejando a saída do próprio labirinto, perdidos nas próprias entranhas, acabaram por cavar tão fundo as tuas tocas que hoje já não enxergam ou sabem diferenciar a luz da escuridão, fogem da própria sombra, pois a própria imagem gera medo, aguardam o dilúvio para que este possa leva-los novamente a ver o tão sonhado por do sol, sinto “pena” destes que não possuem espelhos ou mesmo coragem para se olharem sobre as águas e enxergarem além de si mesmos, pequenos em sua pequenez, estão a por possuir pouco de tudo e uma coisa em demasia, em suas mentes só a espaço para o eco sem fim que se encontram suas vidas, a estas pessoas a terra é o melhor leito.
Aos que buscam despertar
Sejam vocês mariposas e lancem-se para as chamas do teu próprio ser, queimem tuas loucuras embalsamadas aos grãos de trigo, voem com suas loucuras, sejam vocês os seus próprios remédios, queimem com os teus desejos, o maior dos pecados é negar a vida, cantem e dancem, pois um deus deve dançar dentro de cada migalha desta terra, sintam o deus dentro de vocês, firmem os teus pés ao chão e saibam que nem mesmo para morte devem se ajoelhar, não deem ouvidos aos pregadores da morte, pois estes já se perderam em si mesmos e o único caminho que sabem é o da própria sepultura. Libertem-se das correntes do ser, libertem-se e sejam o que devem ser, vistam a camisa da curiosidade e olhem por entre a fechadura, roubem a coroa e caminhem para o alto é lá onde as portas serão abertas, é lá onde poderão despertar e ver o mundo como realmente é... Infinito.
O que és?
Que som é este ao umbral dos meus ouvidos?
Quem bate ao umbral dos meus ouvidos?
É a ave que canta ao amanhã?
É o choro o meu afã?
Uma praga ou um consolo?
O que és?
O que és?
Uma praga ou um consolo?
É o choro o meu afã?
É a ave que canta ao amanhã?
Quem bate ao umbral dos meus ouvidos?
Que som é este ao umbral dos meus ouvidos?
É uma faca afiada?
É o silêncio de uma amada?
É a dor que não dói?
É um sino que não toca?
Uma corda que não enforca?
É o excesso que não transborda?
O que és?
Quem bate ao umbral dos meus ouvidos?
É a ave que canta ao amanhã?
É o choro o meu afã?
Uma praga ou um consolo?
O que és?
O que és?
Uma praga ou um consolo?
É o choro o meu afã?
É a ave que canta ao amanhã?
Quem bate ao umbral dos meus ouvidos?
Que som é este ao umbral dos meus ouvidos?
É uma faca afiada?
É o silêncio de uma amada?
É a dor que não dói?
É um sino que não toca?
Uma corda que não enforca?
É o excesso que não transborda?
O que és?
Bendita seja
Saia de tua tumba bendita morte
Saque a coragem de tua foice
E derrube o meu luar
Força, força eterna moribunda
Venha me visitar
Uma taça para você
Duas para mim
Bendito seja o veneno em nossas veias
Quero no vazio dos teus olhos
Deixar o meu vazio
Embriagar-me no suor do teu manto
E embarcar,
Caronte não me cobre às moedas
A vida já levou-me tudo que poderia lhe dar
Uma taça para você
Duas para mim
Bendito seja o veneno em nossas veias
O reflexo já não me fita
Sou ahasverus a caminhar
A sombra me nega a companhia
Nem mesmo tu bendita morte
Tem coragem de me olhar
Duas taças para você
Uma para mim
Bendita seja a mentira em nossas veias
Saque a coragem de tua foice
E derrube o meu luar
Força, força eterna moribunda
Venha me visitar
Uma taça para você
Duas para mim
Bendito seja o veneno em nossas veias
Quero no vazio dos teus olhos
Deixar o meu vazio
Embriagar-me no suor do teu manto
E embarcar,
Caronte não me cobre às moedas
A vida já levou-me tudo que poderia lhe dar
Uma taça para você
Duas para mim
Bendito seja o veneno em nossas veias
O reflexo já não me fita
Sou ahasverus a caminhar
A sombra me nega a companhia
Nem mesmo tu bendita morte
Tem coragem de me olhar
Duas taças para você
Uma para mim
Bendita seja a mentira em nossas veias
domingo, 19 de outubro de 2014
1
Quero das tuas lembranças
Gerar o meu amor
E do amor de tuas lembranças
Esquecer de toda a dor
No cerne de teu coração
Beberei do mel,
No mel de toda razão
Você será o meu céu
Quero no finito
Enterrar minha dor
Pois sei que no infinito
Vivera este amor
Tu és Afrodite,
Sol e calor,
No céu não há quem mandas
Obedeço a ti minha flor
Flor das flores
Razão que eu me arrisque
Teu espinho é minha vida
E por ti minha vida persiste
Quero das tuas lembranças
Gerar o meu amor
E do amor de tuas lembranças
Esquecer de toda a dor
No cerne de teu coração
Beberei do mel,
No mel de toda razão
Você será o meu céu
Quero no finito
Enterrar minha dor
Pois sei que no infinito
Vivera este amor
Tu és Afrodite,
Sol e calor,
No céu não há quem mandas
Obedeço a ti minha flor
Flor das flores
Razão que eu me arrisque
Teu espinho é minha vida
E por ti minha vida persiste
Gerar o meu amor
E do amor de tuas lembranças
Esquecer de toda a dor
No cerne de teu coração
Beberei do mel,
No mel de toda razão
Você será o meu céu
Quero no finito
Enterrar minha dor
Pois sei que no infinito
Vivera este amor
Tu és Afrodite,
Sol e calor,
No céu não há quem mandas
Obedeço a ti minha flor
Flor das flores
Razão que eu me arrisque
Teu espinho é minha vida
E por ti minha vida persiste
Quero das tuas lembranças
Gerar o meu amor
E do amor de tuas lembranças
Esquecer de toda a dor
No cerne de teu coração
Beberei do mel,
No mel de toda razão
Você será o meu céu
Quero no finito
Enterrar minha dor
Pois sei que no infinito
Vivera este amor
Tu és Afrodite,
Sol e calor,
No céu não há quem mandas
Obedeço a ti minha flor
Flor das flores
Razão que eu me arrisque
Teu espinho é minha vida
E por ti minha vida persiste
Os sonhos já não dormem mais
Os sonhos já não dormem mais
Esperam-me com olhos noturnos
Repouso nas linhas da terna estrada
Enquanto despeço-me de meu eu taciturno
Se eu adormecer
Que seja com a volúpia de tua mão
Se eu adormecer
Que seja para junto ao teu coração
Meu deleite é o néctar dos teus lábios
Minha dor é a saudade levada pelo vento
Meu éden é o mar dos teus olhos
Meu delírio é a chegada deste tempo
Quero tua presença
Banhada pela luz do astro
Quero o excesso do teu carinho
Quero o excesso da tua chama
Tua sombra e teu espinho
Quero contigo despertar
E junto a ti roubar o luar
Parar as areias to tempo
E nunca deixar de dançar
Esperam-me com olhos noturnos
Repouso nas linhas da terna estrada
Enquanto despeço-me de meu eu taciturno
Se eu adormecer
Que seja com a volúpia de tua mão
Se eu adormecer
Que seja para junto ao teu coração
Meu deleite é o néctar dos teus lábios
Minha dor é a saudade levada pelo vento
Meu éden é o mar dos teus olhos
Meu delírio é a chegada deste tempo
Quero tua presença
Banhada pela luz do astro
Quero o excesso do teu carinho
Quero o excesso da tua chama
Tua sombra e teu espinho
Quero contigo despertar
E junto a ti roubar o luar
Parar as areias to tempo
E nunca deixar de dançar
Mais um adeus
Troquei a maldição
Por grãos de solidão
Que não mataram minha fome
Mas alimentaram minha dor
Vesti o manto de toda a culpa
Fiz do desprezo minha desculpa
Afastei-me de meu nome
E assim vi além da face do próprio amor
Por deus, não esquecerei o que vi
Agora sei que a alma isolada não pode sorrir
Sei também que as lágrimas se tornam secas
Que as desgraças são frescas
E que perdida a pobre alma não tem onde cair
Por grãos de solidão
Que não mataram minha fome
Mas alimentaram minha dor
Vesti o manto de toda a culpa
Fiz do desprezo minha desculpa
Afastei-me de meu nome
E assim vi além da face do próprio amor
Por deus, não esquecerei o que vi
Agora sei que a alma isolada não pode sorrir
Sei também que as lágrimas se tornam secas
Que as desgraças são frescas
E que perdida a pobre alma não tem onde cair
O Novo
Ó lua é tu quem nos une
És tu quem guia meus anseios pelo ar carregado
A tua luz é a luz dos olhos dela
Teu céu é terno como o sorriso enviado por ela
Bendita noite porque tardas a chegar?
Durmo, mas meus ouvidos
Não se cansam se tua voz
Descansam nas notas do teu canto
Que seca o orvalho do meu pranto,
Embriaga-me o doce do teu mel
A ave canta anunciando a aurora
Vem surgindo aos céus o flamejante astro rei
É chegada à hora
De morrer tantas outras horas
Nas areias de minha ampulheta esperarei por você
És tu quem guia meus anseios pelo ar carregado
A tua luz é a luz dos olhos dela
Teu céu é terno como o sorriso enviado por ela
Bendita noite porque tardas a chegar?
Durmo, mas meus ouvidos
Não se cansam se tua voz
Descansam nas notas do teu canto
Que seca o orvalho do meu pranto,
Embriaga-me o doce do teu mel
A ave canta anunciando a aurora
Vem surgindo aos céus o flamejante astro rei
É chegada à hora
De morrer tantas outras horas
Nas areias de minha ampulheta esperarei por você
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