quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Rosa de um Príncipe andarilho

Frondoso astro que respira e palpitaDe raios intensos que crepita sinfoniaNa volta de um ciclo finito e sem voltaEm tua volta há mais que um sol a lhe fitarTuas pétalas cintilam sob o céu desbotadoTeu frescor é por zéfir invejadoOs trilhos flutuantes levam ao teu mar de relvaestreladoE o ciclo em ti se envoltaPor entre folhas e plumagensCantos e paisagensHá um mar a tua imagemQue se abre ao tilintar de tua carruagemCelebrando o virar da ampulheta sempre que  passar

A volta do divino astro a tua volta

Ao regozijo e júbilo sobre a volta do divino astro a tua volta, mais um ciclo se encerra e um novo  cria forma, como abelha que faz o mel, como o mundo em ti que não se copia, e só se forma, palavras e lampejos, desejos e planejos, jamais serão em vão, festejo ao teu dia, e mesmo na distância tenho alegria, pois em teus olhos longínquos realizo desejos próximos e logo poderei lhe parabenizar.

Fora do comum e dentro da simplicidade

Lápides rotineiras aproximam sorrisos de  interrogação e perguntas retóricas,ora distantes, ora como sombras próximas.manifestam-se ideias intangíveis porém palpáveis, enquanto divagamos em passos ternos e incalculáveis sobre a grandeza e decadência de uma massa cinzenta.Fora do comum e dentro da simplicidade,Assim se metamorfoseiam nuvens em uivos da mocidade para confundir o complexo normal

Onde nasce a loucura faz-se o pedestal da sabedoria, onde falta o mundo encontre-se  tua companhia

Nuvens e lamentos

Da tormenta incessável de nuvens e lamentos, vulcões blasfemam seus pratos em cores distintas, regurgitam suas almas trêmulas ao canto das aves a cada crepúsculo diurno, despejam suas ânsias em criaturas vãs, mas repletas de ingratidão.Miséria, loucura, abraçar a vida em último anseio e ouvir teu suspiro derradeiro  dizendo: por Deus não creio...Não há devaneios que possam suprimir o eco, a folhagem moribunda sobre a face é o mais próximo que se pode chegar da vida.Já foi torpe ouvir o  toque da trombeta, mas a sinfonia não cessa...as valkirias largaram suas espadas e vivem agora de orgias e com pressa, mesmo nao querendo ir a lugar algum.Debalde os olhos se oprimem, lágrimas de mel desnatado de abelhas deprimidas realizam sonhos mórbidos de vida, e o tempo assim segue, sem fim.