Da tormenta incessável de nuvens e lamentos, vulcões blasfemam seus pratos em cores distintas, regurgitam suas almas trêmulas ao canto das aves a cada crepúsculo diurno, despejam suas ânsias em criaturas vãs, mas repletas de ingratidão. Miséria, loucura, abraçar a vida em último anseio e ouvir teu suspiro derradeiro dizendo: por Deus não creio... Não há devaneios que possam suprimir o eco, a folhagem moribunda sobre a face é o mais próximo que se pode chegar da vida. Já foi torpe ouvir o toque da trombeta, mas a sinfonia não cessa...as valkirias largaram suas espadas e vivem agora de orgias e com pressa, mesmo nao querendo ir a lugar algum. Debalde os olhos se oprimem, lágrimas de mel desnatado de abelhas deprimidas realizam sonhos mórbidos de vida, e o tempo assim segue, sem fim.
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