Sonhos de uma mariposa sobre o sol: abril 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Caminhos

Levantem os braços aqueles que ainda tem vida

Levantem os braços aqueles que respiram o ar

Na estrada não à multiplos caminhos e sim caminhos limitados

Não podemos viver sobre pedras

Não podemos acompanhar o ar

Somos pedras lançadas ao vento

E lagrimas expostas ao luar

Um pouco de mim

alguem q ama demasaimente mais ainda não sabe o q é amor...

alguem q se perde em tudo q sente e se encontra em cada um de seus versos deprimentes.

O que meus poemas nao falam sobre mim Shekespeare completa...

Dama francesa

No tempo em que tocar o céu era tudo

No tempo em que te tocava,você era meu céu

Você era tudo

Agora amo demasiadamente demais

Alguem que não quer me ver mais

Nem a tua foto mais me olha

Foge de mim a tua estrela,

Oh minha aurora

Se ao menos teu sorriso me esperace lá fora

Fora do teu sonho é onde me vejo agora!

...

Eterna dama francesa

Me leve

Desço pelo degrais do meu inferno

Ouvindo as lamentações dminha

Aguardadndo a tua mão

E esperando que ela me leve...

Me leve para junto do teu paraiso

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Morena

Minha doce morena cujo em sonhos beija a face minha

Acendeis minha febre, Deixai o pensamento mais leve,

Inundai o mundo, pois hoje es pequeno demais para nos.

Quão bela é a poesia manchada de sangue

Sangue daqueles que não sabem dizer

Dizer o que está dentro, mas pode se ver fora,

Fora de uma ilusão, mas dentro de uma aurora.

Me afogaria

Se as tuas palavras sustentassem meu tempo,

Eo recitar de tuas melodias me guiassem pelo vento,

Me afogaria na imensidao do teu olhar

Pois tú és meu sonho...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nada mais

Sera que a cada passo que damos, pensamos e refletimos sobre ele.
Ou o único passo que demos foi uma reflexão, um pensamento...

Nada mais

Anjo de asas douradas

Anjo de asas douradas que ilumina meus dias

Vem ao longe na alvorada espalhando tua beleza

Anjo divino

Toca meu coração com tua flecha radiante

Possue meus pensamentos...Oh meu amor

Se os teus dias fossem meus, cessaria minha insônia...

Daria vida aos meus dias

Se os teus dias fossem meus,

Afogaria-me indo ao cerne da paixão

Para lhe ter como a minha única imagem

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como está voce ?

Tudo que queria era poder te ligar

Ouvir tua doce voz antes que o sol volte a me matar

Neste dia nada perfeito,

Só queria o teu brilho em meu leito

Para que o ano começasse antes que a noite chegasse

Afrodite da vida real, como tu está?

Mande ao menos teus servos me contar

Não sabes como me sinto,

Cego largado em um labirinto

Querendo apenas ouvir tua voz

Ver tua beleza por traz dos lençóis

E lhe dizer o quanto a amo você

Perdão

PERDAO

Algodão doce, heroína da realidade cruel

Sentada em teu altar de veludo

Vendo o poeta mudo

Subir pelo muro para ter o teu perdão

Nuvens dos pensamentos alheios

Coragem no vicio sorrateiro que desaba meu mundo

Do bater de asas da ave mais bela

Ao coração da rosa que tento amar

Pelos teus belos e falsos cabelos

E por todos os mundos te estão a lhe admirar

Pelo perdão da rosa que amo

Pelo perdão da rosa que não quer me amar

Pois agora somente o teu perdão vai me consolar

inspiração

Inspiração de olhos dourados

Que se repousa por entre a muralha

Voa até meus sonhos

Ilumina minhas noites

E torna cada uma dela em dias brilhantes

E a tua doce voz vem de longe vem cantar ao meu ouvido

E surgi o crepúsculo por entre os montes nebulosos

Regados pelas minhas loucuras

Transformando todo sentimento maligno no mais belo dos anseios

E todos os meus anseios em um só sentimento...

Amor!!!

Brilho Divino

Brilho divino que invade meus sonhos

Vejo a tua face debruçada sob meu leito

Sinto somente o teu perfume ao raiar da aurora

Flor de amora levada pelo vento

Silvestre anjo celeste

Tão malvado quanto meu cupido

Que me negas uma flecha,

Tu me Nega um beijo e me leva a solitária festa

E dorme o poeta o mais rápido que pode

Para ter somente em seus sonhos a musa que lhe foge

E voa para bem longe o Maximo que pode

E me deixa só, somente só!

Parabéns!!!

Vejo o brilho da vida refletido no castanho dos teus olhos

E a beleza de todos os mares na simplicidade do teu ser

Vejo asas presas as tuas costas, e por mais um ano estão a crescer

Complicada como qualquer outra

E tão certa do que diz como poucas

Invejada por tantas outras...Acho que essa é você

Talvez o seu dia não tenha sido um dia para se orgulhar

Mais você deve se orgulhar de cada dia

Rosa de petalas negras

Rosa de pétalas negras

Alcança o poeta no oitavo andar da depressão

Isola teu perfume em meu leito de morte

Enquanto eu choro as lagrimas que não mais existem

Aguardando um dia de sorte

Conto-lhe os meus desejos

E você ri arrastando-me pelo vale da morte

E a cada triste degrau me aprofundo na ilusão do teu amor

Amor congelado como meu inferno

E quente como o prazer de te ver contente

Voando pelo meu céu deprimente

Enquanto morro a te amar

Outro sonho

Amar como eu te amo,

Nem anjos e nem arcanjos podem compreender este amor

Maça verde de outro sonho meu

E este nem Romeu pode imaginar

Trancada em um calabouço

E eu com o telefone no bolso

Esperando você acordar e me ligar

Para que juntos naveguemos por este imenso mar

Musa única deste mundo moderno

Onde não existe mais inverno

Apenas um conto sem fadas

Ou um sonho sem a minha amada

Quero provar do teu amor

Quero provar do teu amor para saber o que é amar

Sentir a delicadeza que somente tuas palavras podem me dar

Ver através da tristeza dos meus dias

Ver a beleza das flores erguidas no jardim do teu olhar

Hoje tudo parece tam novo

Mal me vejo refletido sobre o rio das minhas lagrimas

Mas ainda me resta vida para lhe aguardar

Ou já estou morto e vivo a sonhar

Cair as estrelas

Tua face clara reflete o luar

Faz cair as estrelas que a põem no altar

Como tu es bela oh majestade

Arranca meus braços e me pede um abraço

Arranca minhas penas e me pede para voar

E aqui estou em meu leito esperando teu beijo me acordar

Como um ser sem alma espero o que não morre acordar

Vivo somente para ti, como um sino a badalar

Aliado das estrelas inimigo do próprio coração

E o teu sorriso fala que quem mata é a solidão

Querendo lê abraçar abraço o vento

Pois a solidão neste momento quer me beijar

A tua foto consola meu tempo

Faz da minha vida um monumento...Eu nasci para te amar

cair as estrelas

Rosa dourada do jardim do éden

Luz dos sonhos ocultos da mocidade

Tu es mil e uma palavras na mente oca do poeta

Reflexo de Afrodite no mar da minha ilusão

Beleza incomparável,

Transparece sobre a ruptura do pobre coração

Cintilante, cintilante, cintilante...

Voa o ser sem assas a caminho da imensidão

Os olhos caem derrubando as ultimas palavras

Dedos que falavam a voz da loucura

Nesse instante aguardam o momento da ternura

Momento em que se desabrocha

A flor mais linda do jardim secreto

A flor de pétalas de ouro, rosa do meu sonho concreto

A procura de nada

Eu pairo sobre o ar a procura de nada

Apreciando sonhos e mistérios

E o teu perfume que de longe me alcança e conquista

Enche o coração da alma e me fascina

O cerne de meu coração anseia por tua melodia

E os olhos que agora não podem te ver por ti...

A esperança do teu abraço,

A ansiedade do teu beijo me corrói,

Cada minuto sem você,

Cada minuto em que eu tento lhe dizer

Que te amo agora são incompreensíveis

Shakespeare que me esperava no alto da montanha

Teve que ouvir, eu me “declarar” para ti

Pois tu es a rosa que eu quero regar

Es o mundo em que quero morar

Es o amor...Que quero eternamente amar!

Talvez seja melhor esquecer

Talvez seja melhor esquecer,

Esquecer de tudo e tentar viver

Ou viver tentando, tropeçando no encanto...

E logo morrer

Esperando que você me veja

Gostaria de poder refazer todos os meu atos

E poder tornar-los em apenas um

Um louco e insensato ato como em uma peça de shakespeare

Lírico, romântico e com um final avassalador

Mais ainda me falta muito

E de muito minha taça transborda

não mais me vejo

E busco loucamente quem me veja

Lançando-me ao vento sem direção

Provando o amargo da poeira de cada estrada

Uma poeira tão branca e áspera q fere os olhos

E me atira para o poço mais fundo onde sofro só

Esperando que você me veja

Entre linhas

Amor completo, inteiro e incorreto

Tuas lagrimas derramam as minhas

E me afogo perdido entre linhas

O teu destino acaba de cruzar-se a o meu

O destino de um pobre fariseu que morre a respirar

E morro outra vez em lhe ver perdida, em tua própria matilha

Onde já não consegue mais se achar

Podre de mim pecador morrendo longe de meu amor

Moribundo, já não posso mais respirar tam pouco te achar...

E tudo que eu queria era que juntos navegássemos por este árido ar

Onde eternamente irei lhe esperar!

O teu rélogio

O teu Relógio

No perfume do teu velho relógio

Marco as horas que fico sem lhe ver

E a cada volta dos ponteiros

Já não sei se vivo ou devo morrer

Todo o meu vicio transformado em ouro

Todo o meu ouro transformado em vicio

Vários os pensamentos, e todos sem momentos

E todos meus momentos na angustia de lhe ter

Pobre criança chorando sobre leito

Com uma pedra em seu peito que bóia sobre o mar!

Um MiIhão

Um milhao

Se em cada uma de minhas sabias palavras houvesse sabedoria

Se em cada um destes um milhão de amores um houvesse um milhão de novos amores

Seria o ser triste mais feliz

Pois haveria um milhão de novos poemas mais um milhão de novas oportunidades

E eu poderia ser uma destas um milhão de pessoas que mentem para si mesmas...

que são felizes

Arthur Rimbaud

Era um recanto onde um regato canta Doidamente a enredar nas ervas seus pendões De prata; e onde o sol, no monte que suplanta, Brilha: um pequeno vale a espumejar clarões. Jovem soldado, boca aberta, fronte ao vento, E a refrescar a nuca entre os agriões azuis, Dorme; estendido sobre as relvas, ao relento, Branco em seu leito verde onde chovia luz. Os pés nos juncos, dorme. E sorri no abandono De uma criança que risse, enferma, no seu sono: Tem frio, ó Natureza – aquece-o no teu leito. Os perfumes não mais lhe fremem as narinas; Dorme ao sol, suas mãos a repousar supinas Sobre o corpo. E tem dois furos rubros no peito.

Allen ginsberg

Eu vi os expoentes de minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa, "hipsters" com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato celestial com o dínamo estrelado da maquinaria da noite, que pobres, esfarrapados e olheiras fundas, viajaram fumando sentados na sobrenatural escuridão dos miseráveis aparta- mentos sem água quente, flutuando sobre os tetos das cidades contemplando jazz, ...

Castro alves

O laço de fita Não sabes, criança? 'Stou louco de amores... Prendi meus afetos, formosa Pepita. Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?! Não rias, prendi-me Num laço de fita. Na selva sombria de tuas madeixas, Nos negros cabelos da moça bonita, Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem, Formoso enroscava-se O laço de fita. Meu ser, que voava nas luzes da festa, Qual pássaro bravo, que os ares agita, Eu vi de repente cativo, submisso Rolar prisioneiro Num laço de fita. E agora enleada na tênue cadeia Debalde minh'alma se embate, se irrita... O braço, que rompe cadeias de ferro, Não quebra teus elos, Ó laço de fita! Meu Deusl As falenas têm asas de opala, Os astros se libram na plaga infinita. Os anjos repousam nas penas brilhantes... Mas tu... tens por asas Um laço de fita. Há pouco voavas na célere valsa, Na valsa que anseia, que estua e palpita. Por que é que tremeste? Não eram meus lábios... Beijava-te apenas... Teu laço de fita. Mas ai! findo o baile, despindo os adornos N'alcova onde a vela ciosa... crepita, Talvez da cadeia libertes as tranças Mas eu... f ico preso No laço de fita. Pois bem! Quando um dia na sombra do vale Abrirem-me a cova... formosa Pepital Ao menos arranca meus louros da fronte, E dá-me por c'roa... Teu laço de fita.

Lord Byron

Quando o tempo me houver trazido esse momento, Do dormir, sem sonhar que, extremo, nos invade, Em meu leito de morte ondule, Esquecimento, De teu sutil adejo a langue suavidade! Não quero ver ninguém ao pé de mim carpindo, Herdeiros, espreitando o meu supremo anseio; Mulher, que, por decoro, a coma desparzindo, Sinta ou finja que a dor lhe estará rasgando o seio. Desejo ir em silêncio ao fúnebre jazigo, Sem luto oficial, sem préstito faustoso. Receio a placidez quebrar de um peito amigo, Ou furtar-lhe, sequer, um breve espaço ao gozo. Só amor logrará (se nobre à dor se esquive, E consiga, no lance, inúteis ais calar), No que se vai finar, na que lhe sobrevive, Pela vez derradeira, o seu poder mostrar. Feliz se essas feições, gentis, sempre serenas, Contemplasse, até vir a triste despedida! Esquecendo, talvez, as infligidas penas, Pudera a própria Dor sorrir-te, alma querida. Ah! Se o alento vital se nos afrouxa, inerte, A mulher para nós contrai o coração! Iludem-nos na vida as lágrimas, que verte, E agravam ao que expira a mágoa e enervação. Praz-me que a sós me fira o golpe inevitável, Sem que me siga adeus, ou ai desolador. Muita vida há ceifado a morte inexorável Com fugaz sofrimento, ou sem nenhuma dor. Morrer! Alhures ir... Aonde? Ao paradeiro Para o qual tudo foi e onde tudo irá ter! Ser, outra vez, o nada; o que já fui, primeiro Que abrolhasse à existência e ao vivo padecer!... Contadas do viver as horas de ventura E as que, isentas da dor, do mundo hajam corrido, Em qualquer condição, a humana criatura Dirá: "Melhor me fora o nunca haver nascido!"

Fernando Pessoa

Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias. A realidade Sempre é mais ou menos Do que nós queremos. Só nós somos sempre Iguais a nós-próprios. Suave é viver só. Grande e nobre é sempre Viver simplesmente. Deixa a dor nas aras Como ex-voto aos deuses. Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode Dizer-te. A resposta Está além dos deuses. Mas serenamente Imita o Olimpo No teu coração. Os deuses são deuses Porque não se pensam.

Shakespeare

Ri das chagas quem jamais foi ferido, Mas… devagarinho! Qual é a luz que brilha através daquela janela? É o oriente, e Julieta é o Sol. Ergue-te, ó Sol resplandecente, e mata a Lua invejosa, que já está fraca e pálida de dor ao ver que tu, sua sacerdotisa, és muito mais bela do que ela própria. Não queiras mais ser sua sacerdotisa, já que tão invejosa é! As roupagens de vestal são doentias e lívidas, e somente os loucos as usam. Deita-as fora! Esta é a minha dama! Oh, eis o meu amor! Se ela o pudesse saber! Está a falar!... Não, não diz nada; mas isso que importa? O seu olhar é que fala e eu vou responder-lhe… Sou ousado de mais; não é para mim que ela fala. Duas das mais belas estrelas de todo o firmamento, quando têm alguma coisa a fazer, pedem aos olhos dela que brilhem nas suas esferas até que elas voltem. Oh! Se os seus olhos estivessem no firmamento e as estrelas no seu rosto! O esplendor da sua face envergonharia as estrelas do mesmo modo que a luz do dia faria envergonhar uma lâmpada. Se os seus olhos estivessem no Céu, lançariam, através das regiões etéreas, raios de tal esplendor que as aves cantariam, esquecendo que era noite. Vede como ela encosta a face à sua mão. Oh! Quem me dera ser a luva dessa mão, para poder tocar a sua face.