Deitar-me-ei
no bálsamo dos teus braços
Enquanto o
íntimo dos teus olhos me conduz,
O peito
palpita enquanto borboletas voam em segredo
E por entre
risos e beijos, cintila o luar
A chuva
banha nossas almas em dias de acaso
Enquanto o afago
dos teus abraços me seduz,
Asas de
fumaça em nossas cabeças de brasa
Brisa suave da
companhia que me faz sonhar
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Desconhecido
E aquela voz que nunca ouvi
Se prende a memórias que ainda não tive,
Enquanto sonho acordado
Com tudo que não existe e me seduz
Mantenho beijos em conserva
Para que meus lábios possam lhe esperar
Sem sofrer com o tempo,
Pois da chuva que não cessa
Nasce um rio de esperanças brilhantes
Que nos conduz ao âmago do real prazer
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Baterias e Pilhas
O canto das
aves agora é elétrico
E não possui
mais seu valor
A água perdeu
o teu reflexo
E as flores
cheiram a dor
No amontoado
de inutilidades
Alimentam-se
seres mórbidos
Que choram
por suas vaidades
E dormem sem
os teus olhos
Nuvens engarrafadas
se afogam em solidão
O nada agora
é tudo
As formas
não possuem mais vastidão
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