Vagamos em
um novo limbo que agora tem mobilha e habitantes, nossas sombras nos seguem,
mas agora por maldição e mesmo assim se negam a repetir o que fazemos, somos
nós os prisioneiros escassos de virtudes descartáveis, somos nós as flores
malditas de um jardim esquecido. Nossas vontades são fúteis e nossas grandezas pequenas,
quem dorme tem medo e quem acorda foge do imaginário , quem come mata, fortes e
corajosos são os que morrem de fome, pois mostram os dentes para o sol e
blasfemam para toda nuvem sem forma.
Oh sol
porque tarda a nos queimar, oh lua porque não congela nossas almas de uma vez,
somos incapazes de sermos livres de toda forma, o fim talvez seja um novo
começo ou apenas uma miserável repetição de dores que se moldam para nos
apunhalar dia a pós dia.
A noticia de
hoje é morte e seqüestro, corrupção e tudo mais que não presta, mas eu lhes
pergunto; essa não era a noticia de ontem e de antes de ontem, de anos atrás?O
novo parece tão ilusório quanto unicórnios e a salvação divina. E a ampulheta
torna a girar.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
terça-feira, 6 de junho de 2017
Amo, pois te amo
Amo, pois te amo
Sem medida e sem peso
E não há nenhum segredo
Quando adentramos no olhar
Amo, pois te amo
Como estrela ama o luar
E desperta para sonhar contigo
Pois sonha mesmo ao acordar
Amo, pois te amo
Mais perdoe-me se eu errar
Tropeço em encantos
Enquanto busco o céu para lhe dar
Iniciante
Entre excessos e picos expressos
Teus beijos e abraços submersos
Lavam minh’alma
Antes de a abobada celeste chegar
E não vivo sem tua luz
Que dorme em teus braços
E não desperta sem teus afagos
Teus beijos e abraços submersos
Lavam minh’alma
Teus olhares me flecham
E os furos não fechamAntes de a abobada celeste chegar
A febre é o ópio que se põe como sol
Tu és o astro e eu o girassolE não vivo sem tua luz
Farol que guia o navegante
Um amante inicianteQue dorme em teus braços
E não desperta sem teus afagos
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