sexta-feira, 24 de maio de 2019

quando o sol não nascer

Quero chorar as lágrimas que troquei por falsos sorrisos
quero de volta meu reflexo que se foi quando a luz apagou,
quando a musica cessou,
ainda tenho as cicatrizes das falsas lembranças
ainda danço sob a trilha ilusória de mudanças
interrogo minha sombra no divã
são iguais o hoje e o amanhã
quando o sol não nascer enfim a chuva poderá a noite levar

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Por entre batidas

Por entre batidas de tambores sabáticos e dessincronizados, raios caem sobre o vale da juventude embalsamada, fuzis disparam gin, rosas e outras drogas não tão belas, e pelo olhar noturno de uma aquarela fúnebre e já esquecida, desperta um herói já morto, de plumagem sem plumas, de brilho oculto e com o grito selvagem do animal mudo e selvagem.