quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Um pedido

Corda de calor que enforca meu suspiro,
Perfume de terra molhada
Que sobe meus 8 andares por entre as sacadas
E me trás consolação,
Tremulo de inspiração,
Rodeado de um sermão que não me afeta
Linhas e linhas em linha reta
Desviam-me da cachoeira de ouro preto,
Do olhar brilhante do anjo,sem preço,
E de uma infinidade que a vida não me deixa falar

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sorrisos na noite de fogo


Leões mudos rugindo o desespero
Embriagadas com o sangue do cordeiro,

Lagrimas desabrocham  no céu do homem sensato

Que como um cão corre atrás da própria sombra,

As irmãs cegas vão tecendo os próprios olhos

Sem rancor e sem ódio

Para que nada possa ferir as asas do nosso interior,

Calda de feno em um mar de botas e garrafas

Onde mergulhamos como sereias

Para cada vez mais fundo por entre o atalho da eloqüência

  

Sem adeus

Mesmo que o sol mude de lado
Deixando que eu veja apenas tua sombra,

Dia sim,dia não

Mesmo que o mundo se vá

Ainda serei teu irmão,

Nos conhecemos sobre o muro deste castelo

Mas nossa amizade vivera em liberdade

Para todo o sempre

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O poeta e a leoa


E no final de minhas contas
O poema será apenas um

Curto e de único verso

Assim como “o beijo ” ardente em uma noite quente

Escrito em uma seda tão delicada quanto a tua sombra
E de todos os nomes
E de todos os amores este meu amor nunca se rendeu
Mesmo eu sendo um “boêmio”fariseu
Estava noite após noite a lhe amar
Um amor de um poeta qualquer
Ou de um que muitas vezes não sabe o que quer,fora o teu olhar
E na noite em que o teu repouso foi em meio castelo
Por horas lhe fitei,
Dormindo como rapunzel ,sem mascara e sem véu
Sorrindo a sonhar,
Iluminado pelo brilho de tua pele
Foi um sonho ao teu lado repousar