Vejo seres de sangue ralo
Lambendo a ponta dos dedos,
Procurando o gosto da vida
Já não se diferencia a sombra do reflexo
Será que também sou assim?
A eloqüência se tornou loucura
E acabo de devorar meu próprio cão
Mas uma vez este baile de máscaras
Para comemorar nossa falta de personalidade
Um cavalo, por favor; devo viajar por entre a máscara do espaço
Para tornar-me consciente outro vez
(isso se alguma vez já fui)