sábado, 23 de fevereiro de 2013

Achados e perdidos

O amor não floresce nas mentes fazias,
Secas e mórbidas de esperança,
Não surge como grama e nem desabrocha como rosa
Em um peito que exala um odor mórbido,
E que até mesmo a piedade se nega a ter pena,
Não se encaixa com a facilidade de um brinquedo alheio,
Mas pode ser encontrado nos achados e perdidos de uma esquina qualquer

Bosque das crianças


A febre volta a queimar,
Trazendo com sigo todos os delírios
E dando-me a visão das cores que nunca esperei enxergar,
Lábios de sangue que manchão de esperança minha tela,
Que navega em um navio sem vela
Em busca do que hoje não mas se ouve falar,
Rumo ao bosque das crianças acompanhei a mocidade
Com o brilho maior que minha cidade,
Brilho de fazer a Maria se invejar
Brilho que me faz...

Vaga-lume

Vaga-lume que ilumina a penumbra do meu pensar
Seria eu pobre dos olhos, se apenas dos teus olhos pudesse falar
Mas completa que o glorioso arco-íris
E nem mesmo Ísis ousa a te lhe comparar,
Com a pele macia como o algodão,
Doce como a cereja dos teus lábios,
Forte como todos os raios que de descem do céu para o chão
Para fazer amar todos os que dizem não ter coração

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Elefante de ouro nas mãos


E quando o sol se levanta é hora do segundo toque lhe chamar
Podando a raiz de tudo que não tem coragem de fazer
E lhe arrancando tudo que em um sonho sonhou poder falar
Nem que todas as cabeças de asura lhe acompanhassem o pensar
E nem que eu pode-se acompanhar o pensam..Deixaria de faze-lo
Assim fecho meu olhar aguardando a aurora
Que em outrora Afrodite não pode me dar
Rainha do xadrez diário,
Com um elefante de ouro nas mãos
E um sapato mágico nos pés

24 horas


A vida é bem mas do que 24 horas longas e cansativas
São na verdade 86 mil segundos incertos de uma misteriosa beleza,
sol que nos queima a alma,
lua que acalma o peito,
enteso desejo de amar,
todo é dia e nada no mundo é nunca mais,
a  pessoas que vêem dragões nas nuvens ,
há dragões que vêem estrelas no céu,
e há estrelas para nos  alimentar os sonhos