Troquei a maldição
Por grãos de solidão
Que não mataram minha fome
Mas alimentaram minha dor
Vesti o manto de toda a culpa
Fiz do desprezo minha desculpa
Afastei-me de meu nome
E assim vi além da face do próprio amor
Por deus, não esquecerei o que vi
Agora sei que a alma isolada não pode sorrir
Sei também que as lágrimas se tornam secas
Que as desgraças são frescas
E que perdida a pobre alma não tem onde cair
Nenhum comentário:
Postar um comentário