segunda-feira, 15 de julho de 2013

Escudo em brasa

O cata-vento nunca falha
Mas tudo que é tudo se espalha,
Cão que quer ser lobo chora
Lágrima que quer ser chuva evapora

Pedem para eu abrir as nuvens e fechar o véu,
O que farei nestas noites sem te aurora?
Sem o teu doce mel

Querem beijar do teu beijo,
Assassinar o meu desejo,
Deixar-me enfermo, sem um céu pra me apoiar

Dizem serem irmãos, mas Tapam-me os olhos,
Roubam-me a chama dos frondosos,
Fogosos impiedosos,
Quero que cuspam minha carne e se engasguem com meus ossos

Podem apagar o meu nome da areia e das árvores
Amara-lo a toneladas e lança-lo aos mares
Mas ele sempre existira
Gaia e poseidon sempre iram lembrar
Poeta cuja vida (morte) foi somente a lhe amar
Amor maior que a mãe terra e o rei  do mar

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