Há um carrossel de urubus a minha volta
Sedentos pelo declínio de minha estrela
Lenhadores, lavradores pueris
Gatunos de ternura
Levando o próprio fardo moribundo
Envenenados pelo próprio veneno
Seres de insaciável fome
Sangue sugas que não merecem o nome
Homicidas servos da ilusão
Sem céu, ombro ou coração
eternos caçadores da própria extinção
Nenhum comentário:
Postar um comentário