sábado, 14 de setembro de 2013

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Esta tua “diferença”,
E na noite a eloquência
Ambas tão belas quanto às flores que lhe cobrem
Mel de gim que por ciúmes não quero que provem

Oh Eva por tua sombra tenho eterno deleite
Em tuas mãos quero ser o enfeite
Quero ser como sangue no caminho que te corta
Ser como o teu olho que vê o mundo sobre a “linha torta”

Rouxinol do mundo moderno
Ave de neve e algodão cujo canto é eterno
Anjos e deuses deitam sobre as nuvens para lhe ver

Os negros fios que lhe cobrem
São como devaneios para todos que dormem
São porções de tudo que não pode morrer

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