sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Até Quando

Uivei, rugi,
Mas não Fugi,
Pois o trovão que ofuscava minha aura,
Foi o mesmo que me fez despertar,
Bendita percepção que me abrem as portas.
Oh, mas a brasa ainda fere os pés alheios
E o povo que era guerreiro se põe a chorar,
Teus símbolos e sinais agora são falhos
Pedras ao vento na esperança que acerte alguém...
Ou algo qualquer que lhes traga esperança.
Vejo a distância uma sombra medrosa que se refugia
E o povo que outrora cantava agora tem agonia... Do próprio reflexo,
Castelos se erguem alimentados pela fome,
O cajado que outrora dividiu agora reluz solitário
Malogrado o povo novamente chora,
Na esperança de um dia abrir as portas de casa.

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