Humilhado,
fui eu ó meu senhor
Tratado
como bruxa
Queimado
em praça publica
Como manda
vosso dever
Sem ao
menos o direito de dizer
“eu não
fiz nada ó meu senhor!”
Rejeitado,
também fui ó meu senhor
Negado
pelas plantas, Pela
sombra de uma infanta
E até
mesmo as lágrimas despediram-se de mim
Junto à
lama me juntei
E aos
berros supliquei
“pare, por
Deus oh meu senhor”
Sobre este
chão ainda repousa meu sangue
Tão
vermelho quanto os olhos do demônio
Que por
seus “cinco minutos” de ira me teve em seus braços
Fato que
quase me levou
Pergunto-me,
porque ó meu senhor?
Ó, mas
para o consolo da alma, a tragédia é mãe,
Mãe de toda
a beleza, e um dia ai de me alegrar
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