Poemas no
cardápio de um ser faminto e apaixonado
Arrastando-se
por entre os alimentos da multidão
Mas sempre
a dizer não ao ventre alheio
Esperando
sempre o velho arqueiro acertar
Esperando
essa tal flecha encantar,
Mas carregando
no peito um certo amor
Crescente como o sonho por uma estrela cadente
Que passa
por nós deixando um desejo a desejar
Desejo
febril, desejo febril
Que queima
a pele, que dispara o peito
Que leva o
teu leito para voar
Nuvens de
formas infinitas no negro céu
E na terra,
perfumes de rosas queridas
Cada qual
com seu nome e sua cor
Nenhum comentário:
Postar um comentário