terça-feira, 20 de março de 2012

Manha sem sono

Manha sem sono e cheia de sonho,
Manha que não quero sonhar
Olhos de lado a um coração regado a lágrimas
Coração inchado e doando dádivas a quem não acompanha o meu andar
Memórias transparentes do jardim das borboletas
Que agora regridem a um casulo de queixas
E aos lábios de quem não querem me beijar
Nosso romance vai das folhas a teia da aranha
E o teu carrinho que só me arranha
E que ainda leva-me ao delírio da noite em que te conhece

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