Ainda reside a ferida do ser
As lágrimas ainda coagulam o sangue
Algo ainda quer perecer
Banho-me da seiva da abobada
Mas os raios me cegam
Perco-me na inexistência existente
Pois as dores me cercam
Mas os raios me cegam
Perco-me na inexistência existente
Pois as dores me cercam
Do inferno sou porteiro
Pois o céu me fechou as portas
E nessas horas é melhor despertar
Pois o céu me fechou as portas
E nessas horas é melhor despertar
Mesmo que os braços estejam ausentes
Os laços são presentes
E bem maior não há
Os laços são presentes
E bem maior não há
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