Neblina nebulosa
Que surgiu com a aurora
A criar os devaneios
Bendito mistério
Que se mostra sem face
Aos delírios passageiros
Maldito seja oh poeta
Pois o orvalho dos teus olhos
Não podem lhe despertar
O excesso do teu sangue não lhe conserva
E o veneno desta névoa
Só tende a lhe purificar
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