domingo, 2 de março de 2014

O circulo

O circulo negro que reside em teu seio
É o autor da minha febre,
De meus pecados,
Liberdade aos meus embalsamados
Sonhos ébrios de flor

Ó girassol quero lhe ter em meus braços
Quando surgir a alvorada
Quero lhe ver desabrochando ó minha amada
Sobre o leito da inocência e do calor

A uma torrente de volúpia
Em cada gota de teu suor

Escalar-te-ei pela neve de tuas pernas
Navegar-me-ei pelo mar das vontades eternas
Seguirei teu canto mudo ó minha sereia
Pois ele é o sangue fervendo em minhas veias

Teu ventre és o éden real,
Divino portal,
Quero banhar-me
Do teu infindo deleite
Nele afogar-me
Enquanto fito teus enfeites.
Glória

2 comentários: