Largo confete, cartão postal de minha cidade
Caixão postal de meu ser,
Copos vão se erguendo no festim da noite
E por entre minhas vísceras posso ver...
Pavão da noite flamejando a maldição
Vinténs e vinténs ao embarcador que me leva pela mão...
Anedota com final que nunca hei de me lembrar
Perfume que caminha em meu peito e me faz caminhar,
Caminho que trilho cego apoiado em meu coração que ainda falta pintar,
Ó cidade desespero ai de um dia me deixar?
Saliva infinita que mata minha cede e não me mata
Asas que voam em torno de meu peito, que lhe afasta
Ó chaga que me alimenta,
Ó vinho que me enlouquece
Ó monotonia que me sustenta,
Ó memoria que não se esquece...
Perfume que caminha em meu peito e me faz caminhar,
Caminho que trilho cego apoiado em meu coração que ainda falta pintar,
Ó cidade desespero ai de um dia me deixar?
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