sábado, 23 de março de 2013

Noite ao sol


Se o álcool não me embriagar meus devaneios fazem este papel
Se os meus fetiches não me trouxerem o karma
Eu procuro o  olhar piedoso na luz da madrugada
E nos pensamentos de uma rua sem saída
Transbordando a taça da vida pelos atalhos da eloqüência
E entrando pelos fundos na casa da decadência
Acreditando que o que vemos e vivemos nem sempre es real
Mas o que pensamos es verdadeiro?
Não acreditamos em uma verdade distorcida pelos olhos alheios
Uma verdade entorpecida de devaneios
Uma verdade nossa,
Liberadas pela desgraça do momento
Repugnada pelo sol de cada manhã
Manhã que os olhos nos consomem
Desgraça de todos os homens


Nenhum comentário:

Postar um comentário