Queria eu ser como à sombra de qualquer sonho de mocidade
Ser o anjo cuja alma iria adoecer sobre a onda arfante
Se o tremulo de uma febre alheia
Não ousasse repousar sobre a caixa das incontáveis batidas
do meu ser
Mas falta-me ou faltou-me o sopro divino da fraqueza
Nego tudo que é externo para não ser dependente do ar
Tenho tudo que me basta
Basta-me tudo que não tenho
Mais vale uma taça com apenas o aroma do vinho
Que uma bengala que necessita de uma mão qualquer para se
manter de pé
Nenhum comentário:
Postar um comentário